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32nd Translation Contest: "Movie night" » English to Portuguese (BR) » Entry by Carlos André de Moraes


Source text in English

Translation by Carlos André de Moraes (#36964)

To say that I was compelled by Parasite from start to finish is an understatement; its filming style with tracking shots are enthralling. Having watched several Korean films during the London Korean Film Festival, I was familiar with the usual genres employed in such films but Parasite seemed to defy them all! Parasite is comedic, in a quirky way, it is also a thriller, straddles class divisions and also depicts a family tale amongst other genres and is therefore likely to appeal to all ages.

Parasite truly deserves to be watched in a cinema to appreciate its nuances and the stylish cinematography. As a summary, to avoid spoilers, Parasite tells the tale of the interaction between the Park family and the Kim’s, an unemployed family, whose contrasting worlds collide with long lasting consequences.

[...]Bong Joon-Ho manages to pique the audience’s interest with brightly lit shots coupled with the effective use of indoor space, and it is surprising to realise, after the film’s 2 hour 12 minute length, that most of the scenes occur within the Park family’s home. The mundane elements of domesticity are displayed with an intriguing perspective showcasing Bong Joon-Ho’s flair. It is a slow burner but you will revel in its beauty and ingenuity as Parasite convinces that it operates solely on one level but it is in fact multi-layered and depicts social realism with empathy and pathos.

The cast are beguiling to watch, every facial movement and action is accentuated, even the mere act of walking up or down stairs can convey hidden meaning, which the camera fragments. Levels of unease are also created by virtue of that effective use of space with unusual camera angles and dramatic weather conditions ratcheting up that sensation. There is a surreal nature to Parasite, which its score emphasises, and furthermore the film adopts elements of the absurd devised in such an ingenious way which is truly cinematic magic. Parasite’s apparent eeriness will certainly keep you riveted and would not feel alien to the Twilight Zone school of filmmaking.

The actors are very impressive and add breadth to their roles creating relatability whilst seeming effortlessly cool. When Ki-Woo and Ki-Jeong Kim were working within the Park family home as private tutors they certainly epitomised this level of nonchalant, understated authority creating an aura of mysticism with the unspoken, almost mythical, tutoring techniques employed. Quite simply, the actors Park So-Dam and Choi Woo-Sik, as Ki-Woo and Ki-Jeong, are compelling to watch in the different directions that Parasite follows and they carry these performances seamlessly thereby inviting the audience to be on their side.

[...]Parasite is a remarkable piece of extremely skilful filmmaking, it is simply a must see film, and so I am looking forward to re-watching the film on its UK general release date.
Dizer que fui arrebatado por Parasita do início ao fim é um eufemismo; seu estilo de filmagem com tomadas perseguidoras é cativante. Tendo assistido a vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, eu estava familiarizado com os gêneros empregados costumeiramente nesses filmes, mas Parasita parecia desafiá-los todos! Parasita é cômico, de uma forma peculiar, também é um thriller, faz malabarismo com divisões de classe e também retrata um caso de família após o outro e, portanto, pode agradar a todas as idades.
Parasita realmente merece ser assistido no cinema para que suas nuances e a sua fotografia estilosa sejam apreciadas. Resumindo, para evitar spoilers, Parasita conta a história da interação entre a família Park e os Kim, uma família de desempregados, cujos mundos contrastantes colidem com consequências duradouras.
...] Bong Joon-Ho consegue fisgar o interesse do público com tomadas bem iluminadas, combinadas com o uso eficaz de espaços internos, e é surpreendente dar-se conta, após as 2 horas e 12 minutos de duração do filme, que a maioria das cenas ocorrem dentro da casa da família Park. Os elementos mundanos da domesticidade são exibidos com uma perspectiva intrigante que exibe o talento de Bong Joon-Ho. É lento, mas você se deleitará com sua beleza e engenhosidade, pois Parasita convence que ele opera apenas em um nível, mas na verdade é multifacetado e retrata a realidade social com empatia e apelo emocional.
O elenco é sedutor de se assistir, cada movimento facial e ação é destacado, até mesmo o mero ato de subir ou descer escadas pode transmitir significados ocultos, que a câmera fragmenta. Níveis de desconforto também são criados em virtude do uso eficaz do espaço com ângulos de câmera incomuns e condições climáticas dramáticas que aumentam essa sensação. Há uma natureza surreal em Parasita, enfatizada por sua trilha sonora, e além disso o filme adota elementos do absurdo concebidos de uma maneira tão engenhosa que é verdadeiramente mágica cinematográfica. A aparente estranheza de Parasita certamente o manterá pasmo e não pareceria distante da escola de cinema de Twilight Zone.
Os atores são muito impressionantes e acrescentam amplitude aos seus papéis, criando capacidade de identificação enquanto parecem sossegados sem esforço. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim trabalhavam na casa da família Park como professores particulares, eles certamente representavam esse nível de autoridade indiferente e discreta, criando uma aura de misticismo com as técnicas de tutoria tácitas, quase míticas, empregadas. Muito simplesmente, os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, como Ki-Woo e Ki-Jeong, são atraentes de se acompanhar nas diferentes direções que Parasita segue e realizam essas performances perfeitamente, desse modo a convidar o público a estar do seu lado.
[...] Parasita é uma obra notável de produção cinematográfica extremamente habilidosa, é simplesmente um filme imperdível, e por isso estou ansioso para assistir novamente ao filme em sua data de lançamento geral no Reino Unido.


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